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POESIAS DE CELSO BEZERRA BEN

              
                                        CELSO BEZERRA  BEM /POESIAS 
    

  

 

 

CELSO BEZERRA BEN Dormir para que se os olhos não se fecham aos fatos e o próprio sono já não se me apresenta. Já não durmo como dormia e procuro razões na penumbra do quarto, olhando ao teto que desaba em mim. Dói. A realidade bate e verte frestas e empresta sentimentos e indica caminhos. Busco. Só. E na solidão contemplo versos e linhas e entrelinhas que me catapultam até lá. Chego. Esparramo-me. Atos e contatos mesclam sonhos à realidade. O mundo todo em minha aldeia. Leio. Aprendo. Troco ideias e elas crescem em mim. A estrada é longa mas tem menos caminho a frente do que antes. Íngremes passagens. Extreitas. Não existem produtos prontos e as embalagens lacradas maquiam defeitos, ou efeitos, ou ditos e feitos, mas quem quer o perfeito? E os pre/conceitos se deterioram. Ainda bem. Nada além do que foi será e as pirâmedes tem pedras a inverter. Caem. O pó levanta e ofusca. A esfinge tapa os olhos e palavras de bocas saem. Sem pensar. Asnos carregam fardos e a comida é escassa. E há água. E há frio. E há chuva. E 0s galhos secos caem. As borbolestas saem dos casulos. Metamorfoses. O peito sofre e os compassos andam, com passos. Os pés calejados pisam e moldam. Ainda há muito barro para pisar…

                                                    

                                   

Sou de sentidos, olhares, toques, Cumplicidade, cheiros e imagens...Talvez por isso, aprecie tanto os detalhes, Os sorrisos, a energia da presença, a procura, os desejos e os mimos. Me faz feliz um gracejo, Um beijo dado com paixão, Uma passada de mão fora de hora, Adoro o riso de quem amo, Bem como me apaixonam seus pequenos sorrisos de prazer Amante de liberdade em palavras cúmplices entre enamorados Penso ser isso a tal paixão... A distância pode ser gélida E eu sou filho de - Ainda que adormecido - Vulcão...